Somos uma Igreja Evangélica Assembléia de Deus. Filiação denominacional:

No Brasil:

  • ADIG, filiação fraternalmente à Assembléia de Deus da Ilha do Governador, Pr Elizeu Menezes, (www.adig.com.br) O Pr. Salmon é membro e obreiro do ministério da ADIG desde dezembro/1989 e também missionário do mesmo ministério desde 1993 quando foi enviado para Angola-África e depois em 1994 quando veio para os EUA.
  • CEADER: Convenção Evangélica das Assembléias de Deus do Rio de Janeiro. (www.ceader.com.br)
  • CGADB: Convenção Geral das Assembléias de Deus do Brasil. (www.cgadb.com.br)

Nos EUA:

  • CONFRADEB-EUA: Convenção Fraternal dos Ministros Evangélicos das Assembléias de Deus do Brasil nos Estados Unidos da América (www.confradeb.com)
  • Brazilian District Council of The Assemblies Of God. (www.confradeb.com)
  • General Council of the Assemblies of God – Concílio Geral das Assembléias de Deus nos Estados Unidos. (www.ag.org)

Nossa Declaração de Fé – As 16 Verdades Fundamentais

A Bíblia é a nossa regra completa e suficiente para fé e prática. Esta Declaração de Verdades Fundamentais tem o simples intuito de uma base de comunhão entre nós (isto é, que todos digamos a mesma coisa, 1Co 1.10; At 2.42). A fraseologia empregada nesta declaração, não é inspirada, nem reivindica tal. Mas a verdade exposta é considerada essencial para o ministério do Evangelho Pleno. Nenhuma reivindicação é feita de que ela contenha toda a verdade bíblica, somente que atende as nossas necessidades no tocante às doutrinas fundamentais.


1. A Inspiração das Escrituras
2. O Deus Único e Verdadeiro
3. A Deidade do Senhor Jesus Cristo
4. A Queda do Homem
5. A Salvação do Homem
6. As Ordenanças da Igreja
7. O Batismo no Espírito Santo
8. Evidência Inicial do Batismo no Espírito Santo
9. A Santificação
10. A Igreja e sua Missão
11. O Ministério
12. Cura Divina
13. O Arrebatamento
14. O Reino Milenial de Cristo
15. O Julgamento Final
16. Os Novos Céus e a Nova Terra


1. A INSPIRAÇÃO DAS ESCRITURAS

Cremos na inspiração verbal da Escrituras Sagradas, tanto o Antigo quanto o Novo Testamento, são inspiradas verbalmente por Deus. Elas são a revelação de Deus à humanidade, e nossa infalível e autorizada regra de fé e conduta (2Tm 3.15-17; 1Ts 2.13; 2Pe 1.21).

2. O DEUS ÚNICO E VERDADEIRO

Cremos no Deus Único e Verdadeiro que revelou-se como o eterno e auto-existente “Eu Sou”, o Criador dos céus e da terra, e o Redentor da humanidade. Ele também se revelou como aquEle que incorpora os princípios de relação e associação como Pai, Filho e Espírito Santo (Dt 6.4; Is 43.10,11; Mt 28.19; Lc 3.22).

A Adorável Deidade

Definição de Termos
Os termos “Trindade” e “pessoas”, relacionados à deidade, apesar de não serem encontrados nas Escrituras, acham-se em plena harmonia com as mesmas Escrituras, mediante as quais podemos transmitir nossa compreensão imediata da doutrina de Cristo com referência ao Ser de Deus, distinguindo-o dos “muitos deuses e senhores”. Professamos, por conseguinte, ser Deus o Único Deus e Senhor, subsistindo Ele na Trindade. Deus, pois, é um Ser composto por três pessoas. E nem por assim professarmos deixamos de ser absolutamente bíblicos (Mt 28.19; 2Co 13.14; Jo 14.16,17).

Distinção e Relações Dentro da Deidade
Cristo ensinou como se processa as relações entre o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Mas tais distinções e relações são, em si mesmas, inexcrutáveis e incompreensíveis, por serem inexplicáveis (Mt 11.23-27; 28.19; Lc 1.35; 1Co 1.24; 2Co 13.14; 1Jo 1.3,4).

Unidade do Ser do Pai, Filho e Espírito Santo
De acordo com esse pressuposto, há algo específico no Filho que o identifica de fato como Filho, diferenciando-o do Pai. E há, no Espirito Santo, algo que o identifica como o Espiríto Santo, diferenciando-o do Pai e do Filho. Portanto, o Pai é o gerador, o Filho é o gerado, e o Espírito Santo é aquele que procede do Pai e do Filho. Visto estarem as três pessoas da Trindade em perfeita unidade, há então um só Senhor Deus Todo-poderoso, e seu nome é um só (Zc 14.9; Jo 1.18; 15.26; 17.11,21).

Identidade e Cooperação na Deidade
O Pai, o Filho e o Espírito Santo não são idênticos como pessoas; e jamais foram confundidos quanto à relação. Não estão divididos no tocante à deidade, nem estão em oposição no que tange à cooperação. Concernente à relação, o Filho está no Pai e o Pai está no Filho. O Filho está com o Pai, e o Pai está com o Filho, quanto à comunhão. Quanto à autoridade, o Pai não vem do Filho, mas o Filho vem do Pai. O Espírito Santo, por sua vez, vem tanto do Pai quanto do Filho, no que tocante à natureza, à relação, à cooperação e à autoridade. Portanto, nenhuma pessoa da Trindade existe, ou trabalha, separada e independentemente das outras (Jo 5.17-30,32,37; 8.17,18).

O Título, Senhor Jesus Cristo
O título “Senhor Jesus Cristo” é um nome próprio. Jamais é aplicado ao Pai ou ao Espírito Santo. Este nome pertence exclusivamente ao Filho de Deus (Rm 1.1-3,7; 2Jo 3).

O Senhor Jesus Cristo, Deus Conosco
Quanto à sua natureza divina e eterna, o Senhor Jesus Cristo é o Unigênito do Pai, mas concernente à sua natureza humana, é Ele o próprio Filho do Homem. Portanto, Jesus é reconhecido tanto como Deus quanto como homem. E por ser Ele verdadeiro homem e verdadeiro Deus, apresenta-se como “Emanuel” – “Deus conosco” (Mt 1.23; 1Jo 4.2,10,14; Ap 1.13,17).

O Título, Filho de Deus
Visto que o nome “Emanuel” abrange a Jesus Cristo tanto como Deus quanto como homem, numa única pessoa, segue-se que o título “Filho de Deus” descreve-lhe a deidade, enquanto que “Filho do Homem” ressalta-Ihe a humanidade. Por isso, o título Filho de Deus pertence à ordem da eternidade, ao passo que Filho do homem acha-se ligado à ordem do tempo (Mt 1.21-23; Hb 1.1-13; 7.3; 1Jo 3.8; 2Jo 3).

Transgressão Contra a Doutrina de Cristo
Constitui-se grave transgressão doutrinária afirmar que Jesus Cristo haja derivado o título”Filho de Deus” de sua encarnação, ou de sua relação com a economia da redenção da raça humana. Negar, pois, que o Pai seja real e eterno Pai, e que o Filho também o seja, significa anular a distinção e relação que existe na divindade. É uma negação tanto do Pai quanto do Filho; é negar que Jesus Cristo tenha vindo em carne (Jo 1.1,2,14,18,29,49; Hb 12.2; 1Jo 2.22,23; 4.1-5; 2Jo 9).

Exaltação de Jesus Cristo como Senhor
Nosso Senhor Jesus Cristo, o Filho de Deus, tendo, por si mesmo, nos expurgado de nossos pecados, sentou-se à mão direita da Majestade, nas alturas. Tendo em vista sua exaltação, os anjos, principados e poderes se lhe sujeitaram. E, feito tanto Senhor como Cristo, enviou-nos Ele o Espírito Santo para que, no nome de Jesus, ajoelhemo-nos e confessemos que Cristo Jesus é o Senhor. Mas, quando da consumação de todas as coisas, o próprio Filho sujeitar-se-á ao Pai para que Deus seja tudo em todos (At 2.32-36; Rm 14.11; 1Co 15.24-28; Hb 1.3; 1Pe 3.22).

Honra Igual ao Pai e ao Filho
Visto ter o Pai entregue todo o julgamento ao Filho, não é somente dever expresso de todos, quer no céu, quer na terra, dobrarem os joelhos, mas, acima de tudo, alegria indizível, no Espírito Santo, atribuir ao Filho todos os atributos da divindade, e dar-lhe toda a honra e toda a glória contidas em todos os títulos e nomes da divindade, exceto os que servem para individuar as outras pessoas da Trindade (ver os parágrafos b, c e d). Assim agindo, haveremcis de honrar tanto ao Pai quanto ao Filho (Jo 5.22,23; Fp 2.8,9; 1Pe 1.8; Ap 4.8-11; 5.6-14; 7.9,10).

3. A DEIDADE DO SENHOR JESUS CRISTO

Cremos nos Senhor Jesus Cristo que é o eterno Filho de Deus. As Escrituras declaram:
• Seu nascimento virginal (Mt 1.23; Lc 1.31,35).
• Sua vida impecável (Hb 7.26; 1Pe 2.22).
• Seus milagres (At 2.22; 10.38).
• Sua obra vicária sobre a cruz (1Co 15.2; 2 Co 5.21).
• Sua ressurreição corporal dentre os mortos (Mt 28.6; Lc 24.39; 1Co 15.4).
• Sua exaltação à mão direita de Deus (At 1.9,11; 2.33; Fp 2.9-11; Hb 1.3).

4. A QUEDA DO HOMEM

Cremos que o homem foi criado como um ser bom e reto, pois Deus disse: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança…” (Gn 1.26). Entretanto, por transgressão voluntária, o homem caiu, incorrendo não somente na morte física, mas também na morte espiritual, que é ficar separado de Deus (Gn 1.26,27; 2.17; 3.6; Rm 5.12-19).

5. A SALVAÇÃO DO HOMEM

Cremos que a única esperança de redenção da humanidade encontra-se na pessoa de Jesus Cristo, o Filho de Deus (plenamente homem e plenamente Deus) através de seu sacrifício na cruz do Calvário, pelo seu sangue derramado
Condições da Salvação
A salvação é recebida através do arrependimento dos pecados, diante de Deus, e da fé em Jesus Cristo. Pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo, o homem é justificado pela graça, mediante a fé, tornando-se herdeiro de Deus, de conformidade com a esperança da vida eterna (Lc 24.47; Jo 3.3; Rm 10.13-15; Ef 2.8; Tt 2.11; 3.5-7).
Evidências da Salvação
• A evidência interior da salvação é o testemunho direto do Espírito (Rm 8.16).
• A evidência externa, a todos os homens, é uma vida de retidão e de verdadeira santidade (Ef 4.24; Tt 2.12).

6. AS ORDENANÇAS DA IGREJA

Batismo em Águas
Cremos que no batismo por imersão, o qual é ordenado nas Escrituras. Todos quantos se arrependem e crêem em Cristo como Salvador e Senhor devem ser batizados. Assim fazendo, estarão declarando ao mundo que morreram com Cristo e foram ressuscitados com Ele para andar em novidade de vida (Mt 28.19; Mc 16.16; At 10.47,48; Rm 6.4).
Ceia do Senhor
Cremos na santa Ceia do Senhor, que consiste no pão e vinho como elementos, é o símbolo que exprime nossa participação na natureza divina de Nosso Senhor Jesus Cristo (2Pe 1.4) e profetiza sua segunda vinda (1Co 11.26); e isso foi ordenado a todos os crentes “até que Ele venha”.

7. O BATISMO NO ESPÍRITO SANTO

Cremos que os crentes têm o direito a promessa do Pai, a qual deveriam esperar ardente e intensamante: o batismo no Espírito Santo e no fogo, de acordo com o mandamento de nosso Senhor Jesus Cristo. Essa era a experiência normal de toda a Igreja Primitiva. Com ela chega a concessão de poder para a vida e o serviço, a doação dos dons e seu uso no ministério (Lc 24.49; At 1.4,8; 1Co 12.1-31). Essa experiência é distinta e subsequente à experiência do novo nascimento, (At 8.12-17; 10.44-46; 11.14-16; 15.7-9).

O batismo no Espírito Santo nos permite experimentar:

  • uma plenitude espiritual (Jo 7.37-39; At 4.8),
  • uma reverência mais profunda por Deus (At 2.43; Hb 12.28),
  • uma intensa consagração a Ele e dedicação à sua obra (At 2.42),
  • e um amor mais ativo por Cristo, por sua Palavra e pelos perdidos (Mc 16.20).

8. EVIDÊNCIA FÍSICA INICIAL DO BATISMO NO ESPÍRITO SANTO

Cremos que o batismo dos crentes no Espírito Santo é testemunhado pelo sinal físico inicial do falar em outras línguas, conforme o próprio Espírito lhes conceder (At 2.4).
O falar em línguas, nessa instância, pertence à mesma essência que o dom das línguas (1Co 12.4-10,28), mas é diferente quanto a seu propósito e uso.

9. A SANTIFICAÇÃO

Cremos que a santificação é o ato de separar-se do que é ruim e dedicar-se a Deus (Rm 12.1,2; 1Ts 5.23; Hb 13.12).
As Escrituras ensinam uma vida de “santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hb 12.14).
Através do poder do Espírito Santo, somos capazes de obedecer ao mandamento: “Sede santos, porque eu sou santo” (1Pe 1.15,16).
A santificação é realizada no crente pelo reconhecimento da identificação com Cristo em sua morte e ressurreição e, pela fé, por considerar-se diariamente no fato dessa união e por oferecer toda faculdade continuamente ao domínio do Espírito Santo (Rm 6.1-11,13; 8.1,2,13; Gl 2.20; Fp 2.12,13; 1Pe 1.5).

10. A IGREJA E SUA MISSÃO

Cremos que a Igreja é o Corpo de Cristo, a habitação de Deus através do Espírito, com divinas nomeações para cumprimento de sua Grande Comissão. Cada crente, nascido do Espírito, é parte integrante da Assembléia Universal e da Igreja dos Primogênitos, que estão inscritos no Céu (Ef 1.22,23; 2.22; Hb 12.23).
Visto que o propósito de Deus acerca do homem é buscar e salvar os perdidos, ser adorado pelo homem e edificar um corpo de crentes segundo a imagem de seu Filho, a razão prioritária para a existência das Assembléias de Deus, como parte da Igreja, é:

  • Ser uma agência de Deus para a evangelização do mundo (Mt 28.19,20; Mc 16.15,16; At 1.8).
  • Ser um corpo coletivo no qual o homem possa adorar a Deus (1Co 12.13).
  • Ser canal do propósito divino de edificar um corpo de santos aperfeiçoados segundo a imagem de seu Filho (1Co 12.28; 14.12; Ef 4.11-16).
    As Assembléias de Deus existem expressamente com o fim de dar ênfase continuada a essa razão para existir, de acordo com o padrão apostólico do Novo Testamento, ensinando e encorajando os crentes ao batismo no Espírito Santo. Essa experiência:
  • Capacita-os a evangelizar no poder do Espírito, com o acompanhamento de sinais sobrenaturais (Mc 16.15-20; At 4.29-31; Hb 2.3,4).
  • Adiciona uma dimensão necessária a uma relação de adoração com Deus (1Co 2.10-16; 12-14).
  • Capacita-os a responder à plena operação do Espírito Santo, ao expressar o fruto, os dons e o ministério que se viam nos tempos neotestamentários, para a edificação do Corpo de Cristo (1Co 12.28; 14.12; Gl 5.22-26; Ef 4.11,12; Cl 1.29).

11. O MINISTÉRIO

Cremos que um ministério divinamente designado e biblicamente ordenado foi provido por nosso Senhor Jesus Cristo com o tríplice propósito de liderar a Igreja na:

  • Evangelização do mundo (Mc 16.15-20).
  • Adoração a Deus (Jo 4.23,24).
  • Edificação de um corpo de santos que está sendo aperfeiçoado segundo a imagem do Filho de Deus (Ef 4.11,16).

12. CURA DIVINA

Cremos que as curas divinas são parte integral do Evangelho. O livramento das enfermidades nos é provido na expiação, e é privilégio de todos os crentes (Is 53.4,5; Mt 8.16,17; Tg 5.14-16).

13. O ARREBATAMENTO

Cremos que a ressurreição e o arrebatamento dos que dormem em Cristo, juntamente com os santos que estiverem vivos, é a iminente e bendita esperança da Igreja, isto é, pre-tribulacionismo, ou seja o arrebatamento acontece antes do início do período de sete anos chamado de Grande Tribulação (Rm 8.23; 1Co 15.51,52; 1Ts 4.16,17; Tt 2.13).

14. O REINO MILENIAL DE CRISTO

Cremos que a segunda vinda de Cristo será vísível e com todos os seus santos, para reinar sobre a terra por mil anos, isto é, o Milênio (Zc 14.5; Mt 24.27,30; Ap 1.7; 19.11-14; 20.1-6).
Esse reino trará a salvação de Israel (Ez 37.21,22; Sf 3.19,20; Rm 11.26,27) e o estabelecimento da paz universal (Sl 72.3-8; Is 11.6-9; Mq 4.3,4).

15. O JULGAMENTO FINAL

Cremos no julgamento final, no qual os ímpios ressuscitarão para serem julgados de conformidade com as suas obras, chamado também de grande trono branco. Quem não tiver o nome inscrito no Livro da Vida, será lançado, juntamente com o diabo e seus anjos, no lago que arde com fogo e enxofre, que é a segunda morte, onde já estarão a besta e o Falso Profeta (Mt 25.46; Mc 9.43-48; Ap 19.20; 20.11-15; 21.8).

16. OS NOVOS CÉUS E A NOVA TERRA

Cremos que haverá novos céus e no terra, na vida eterna de paz e alegria para os féis (Mt 25.46; Mc 16.16; 2 Pe 3.13; Ap 21 e 22). “Nós, porém, segundo a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita justiça” (2Pe 3.13; Ap 21 e 22).
Traduzido e adaptado de Statement of Fundamental Truths – The General Council of the Assemblies of God: 16 Fundamental Truths (www.ag.org).